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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Maria-pretinha, a berry do brasileiro orgulhoso

Blueberry, cranberry, goji berry, framboesa, cereja,  groselha, morango, amora, uva: as conhecidas frutas vermelhas são muito utilizadas em receitas de países frios. Europeus adoram berries, especialmente na confeitaria. Brasileiros também, mas, em um país tropical, têm de pagar preços absurdos por elas (em São Paulo, 100g R$15,00). Nas palavras de Guilherme Ranieri, autor de Matos de Comer ( http://www.matosdecomer.com.br/ ): “Tirando o fato de termos uma flora exuberante, dezenas de gêneros científicos e uma enorme biodiversidade, não seria legal termos nossas próprias berries?” ¹ Maria-pretinha da Horta E a resposta boa é: temos! Temos frutos, "berries brasileiras", que representam nossa terra nativa e, inclusive, trazem muitas recordações de quintal a alguns. Pitanga, grumixama, amora, cambuci são algumas que talvez sua avó tivesse no quintal. Uma vez que oriundas de árvores, porém, não são viáveis quem tem pequenos quintais ou quer colher berries rapida

Propriedades das pimentas

Pimentas são muito apreciadas por uns e odiadas por outros: entram no mesmo grupo que coentro, abacate, açaí e por aí vai. Em comum, todos esses citados são representações da cultura alimentar brasileira. Aqui na Horta FSP pudemos colher pimentas malagueta esta semana. A pimenta malagueta é uma variedade de Capsicum frutescens muito utilizada em Angola, Cabo Verde, Brasil, Moçambique e Portugal.  Uma das principais características culturais das tribos indígenas que habitavam as terras brasileiras na época do descobrimento era o cultivo de pimentas.  As pimentas, em sua maioria, possuem sabor ardido característico, devido à presença da substância capsaicina¹. As espécies do gênero Capsicum (como a malagueta) vêm sendo estudadas por pesquisadores do mundo inteiro e os estudos conferem à capsaicina uma atividade antihiperlipidêmica, propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, além de efeito quimiopreventivo e efeciência no tratamento de um número de desordens de fibras nervo

Dia de doar chorume

Hoje, na Horta FSP, marcamos ponto durante parte da tarde, em frente aos canteiros, para quem quisesse um pouco de chorume. Os interessados apenas tinham de levar garrafinhas PET menores para que pudessem pegar o líquido Carla Nascimento, pós-graduanda na FSP, levou 500 ml de chorume para "regar suas ervinhas em casa": O chorume disponibilizado era oriundo de nossos minhocários e de doações de colaboradores da Horta que também tivessem minhocários. Para saber mais sobre a utilidade e produção de chorume acesse http://hortafspusp.blogspot.com.br/2018/02/nao-e-refrigerante-e-saudavel-e.html.

Não é refrigerante, é saudável e sustentável para as plantinhas

NÃO. Não é o que você está pensando. Uma análise mais atenta perceberá a ausência de gases do líquido e o suspeito cenário verde. E, então, torna-se óbvio: é CHORUME, retirado do minhocário, muito nutritivo para adubar plantas. Acumulamos um pouco de chorume (biofertilizante). Quer? O chorume surge durante o processo de decomposição da matéria orgânica, especialmente quando os restos de folhas, verduras, cascas de frutas e outros resíduos úmidos não são bem balanceados com a matéria orgânica seca (como palhas, aparas de grama, folhas secas, terra e tantos outros insumos). A maioria dos modelos de minhocários ou compositoras domésticas tem uma caixa coletora de chorume. Esse biofertilizante (como é por muitos chamado) não deve ter cheiro ruim e pode ser aplicado em qualquer planta, inclusive nas comestíveis. A diluição é a mesma dos adubos em geral: uma parte pra dez de água. Há quem use uma parte para cinco de água. Usar na rega ou borrifar nas folhas, sempre nas horas de sol